Entrevista - Duzeck

 

- Grata surpresa conhecer a DUZECK, através da sua atual gravadora no Brasil. Como tem sido essa parceria?

Tem sido uma experiência muito positiva. Eles acreditaram na banda desde o início e têm dado o suporte necessário para que a nossa música chegue cada vez mais longe. Essa parceria tem aberto portas importantes e nos ajudado a fortalecer nossa caminhada.

- Acredito que ela preveja também, o lançamento de um novo álbum. Isso já foi conversado?

Ainda não falamos em álbum completo, mas sim em um EP. Estamos trabalhando em novas músicas e a ideia é lançar esse material no começo de 2026. Aos poucos, estamos construindo esse caminho.

- Recebemos a versão digital do “Retrovisores”, e o material ficou ótimo. Qual a importância das mídias digitais para os membros da banda?

As plataformas digitais são fundamentais hoje. É através delas que conseguimos alcançar pessoas de qualquer lugar, sem barreiras. Para uma banda independente como a DUZECK, é a forma mais democrática de compartilhar o nosso som.

- “Retrovisores” é um material direto, mas acredito que ele se enquadre mais dentro do Alternative Rock. Vocês também entendem desta forma?

A gente se enxerga muito dentro do hardcore melódico, que é nossa base, mas é natural que apareçam elementos de alternative rock. O som da DUZECK é uma mistura das nossas influências, então não nos prendemos a um único rótulo.

- A língua portuguêsa foi utilizada na letra do Single. Por qual razão escolheram por esta opção? Vocês não acham que isso será um problema para ser aceito no exterior?

Optamos pelo português porque as letras vieram do meu pai, que sempre escreveu nessa língua. É uma forma de manter viva essa essência. Acreditamos que a música é universal — mesmo em português, a energia e a emoção podem conectar pessoas em qualquer parte do mundo.

- A produção do Single ficou com a própria banda? Porque não optaram por contratar um produtor de fora?

A produção foi feita em parceria com nosso amigo Borgz, que já conhece a gente há bastante tempo e entendeu bem a proposta. Preferimos manter esse processo próximo, mais íntimo, e o resultado superou nossas expectativas. Depois, a mixagem e masterização ficaram por conta do Gabriel Zander, que elevou ainda mais a qualidade.

- “Retrovisores” pode vir a ganhar um videoclipe algum dia? Isso está nos planos de vocês? 

Na verdade, o clipe já foi lançado e estamos muito felizes com a repercussão! Foi uma etapa muito importante para marcar essa nova fase da banda, e nossa ideia é que cada novo single também venha acompanhado de um videoclipe.

- Quais são as suas principais influências na hora de compor?

Cada integrante traz suas próprias referências, mas no geral nossa base vem do hardcore, do punk rock e do alternative. Também escutamos muita coisa fora do rock, e isso acaba influenciando indiretamente. No meu caso, gosto muito de quando estilos diferentes se misturam, e isso me inspira bastante na hora de compor.

- Já existem planos para a gravação de um álbum completo? Gostaria de poder ouvir mais ideias da DUZECK.

Por enquanto, nosso foco é o EP. Estamos produzindo novas músicas para lançar ainda mais material em 2025 e consolidar esse trabalho em 2026 com o EP completo. Mas a vontade de um álbum no futuro com certeza existe!

- Parabéns pelo trabalho, esperamos vê-los em muito breve... agora é o momento das considerações finais...

Eu que agradeço pela oportunidade de falar um pouco mais da DUZECK. É sempre especial dividir nossa história e nosso som com mais pessoas. Espero que em breve possamos nos encontrar nos palcos. Valeu demais!
 

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